Você está aqui: Página Inicial > Notícias > Projeto utiliza solos da região dando novas cores às casas
conteúdo

Notícias

Projeto utiliza solos da região dando novas cores às casas

publicado: 25/09/2019 14h59, última modificação: 25/09/2019 14h59

Nesta semana, teve início a pintura de casas com tintas ecológicas, feitas utilizando solos da Região do Alto Paraopeba como base em sua produção. A ação é parte do projeto “Cor de Minas”, desenvolvido pelo IFMG Campus Congonhas, que possibilita às comunidades carentes o conhecimento e a utilização destas tintas em suas edificações.

“Fiquei muito contente com o impacto do projeto e o interesse dos alunos. Eles se sentiram motivados em produzir as tintas e aplicar a técnica na prática. A comunidade local também foi muito receptiva e ficaram satisfeitos com o resultado final”, destacou o coordenador do projeto, o professor Rodolfo Gonçalves. 

Para realizar o projeto, que já vem sendo desenvolvido desde o início do ano, foi necessário identificar os diferentes tipos de solos da região com potencial de utilização. “As dificuldades enfrentadas não impediram a realização das pinturas. Durante toda a etapa do projeto, o grande desafio foi identificar os tipos de solos que realmente tinham potencial para produção das tintas, pois é necessário que eles sejam predominantemente argilosos”.

O projeto busca apresentar alternativas sustentáveis e de baixo custo referentes aos materiais de construção para serem utilizadas em comunidades rurais ou de baixa renda do município de Congonhas. Como resultado promove a integração social e o resgate cultural, estreitando laços de solidariedade entre os alunos e a comunidade, melhorando o aspecto visual da localidade e contribuindo para a formação dos alunos.

Destaca-se que além de valorizar esteticamente as residências de forma natural, esta técnica zela pela qualidade de vida, uma vez que a ausência de pintura nas edificações propicia a proliferação de bolores e mofos. “A execução da proposta poderá ainda gerar emprego e renda, já que as pessoas ao incorporarem a técnica podem passar a utilizá-la como trabalho e mão de obra qualificada”, afirma.

Compartilhe

. . . . . .

registrado em: