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Em decisão unânime, Conselho Acadêmico decide manter calendário letivo suspenso

Medida foi tomada em função da greve dos servidores do IFMG, iniciada no dia 16 de maio
por Comunicação publicado: 01/06/2022 14h44, última modificação: 02/06/2022 10h11

Durante reunião presencial na manhã desta quarta-feira, 1º de junho, o Conselho Acadêmico do IFMG – Campus Governador Valadares decidiu que o calendário letivo de todos os cursos da instituição segue SUSPENSO. Todos os membros que compõem o órgão - formado por representantes dos docentes, técnicos administrativos e discentes - votaram a favor da manutenção da suspensão das atividades acadêmicas, deliberação ocorrida em 23/05/2022.

A medida se faz necessária em função da greve dos servidores do IFMG, deflagrada no dia 16 de maio, tendo sido aprovada pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) - acesse o Ofício nº 39/2022.

Não ficou pré-agendada data para nova reunião do Conselho Acadêmico. A orientação é que alunos e pais/responsáveis sigam acompanhando regularmente os canais de comunicação oficiais da instituição (site e redes sociais) para se manterem informados sobre novas decisões.

Sobre a greve

Os servidores públicos do IFMG, docentes e técnicos administrativos, entraram em greve no dia 16 de maio devido aos sucessivos cortes no orçamento da educação, que ocorrem desde 2016, e que afetam diretamente a manutenção das instituições federais de ensino, como o pagamento das contas de luz e água, das empresas que prestam serviços de limpeza e segurança, bem como o pagamento dos auxílios socioeconômicos aos estudantes carentes. O orçamento dos institutos federais caiu cerca de 50% nos últimos seis anos, impactando diretamente na qualidade da prestação dos diversos serviços prestados gratuitamente à comunidade.

Os servidores cobram ainda uma recomposição salarial de 19,99%, referente apenas à inflação oficial de 2019 a 2021. O último reajuste às categorias da área da educação foi assinado em 2015 e, desde então, as perdas salariais já somam quase 40%.

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