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Professora do Campus publica estudo sobre a dinâmica dos fluxos migratórios na microrregião de GV

publicado: 23/11/2017 16h32, última modificação: 24/11/2017 16h04

A professora da área de geografia/climatologia do IFMG – Campus Governador Valadares, Daniela Martins Cunha, teve o trabalho Microrregião de Governador Valadares (MG): a dinâmica de seus fluxos migratórios publicado no periódico Espaço em Revista, do Instituto de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia Regional Catalão da Universidade Federal de Goiás. São coautores do estudo os pesquisadores Maria Francisca de Araújo Gomes e Duval Magalhães Fernandes.

Proposta

O trabalho buscou demonstrar a dinâmica dos fluxos migratórios que ocorreram entre os municípios constituintes da microrregião de Governador Valadares - MG e destes para as demais Unidades da Federação (UFs) pelo quesito data fixa e a base de microdados do censo demográfico do IBGE, 2010. Como procedimentos metodológicos foram utilizados dois recursos principais, o SPSS, pelo qual foi possível tratar os microdados do IBGE e, por consequência, elaborar a matriz de migração intermunicipal da microrregião e, desta em relação às UFs. Em seguida, pelos dados de emigração e imigração foram calculados o Saldo Migratório e o Índice de Eficiência Migratória. A síntese dos dados foi apresentada por tabelas, quadros e mapas, sendo os últimos elaborados por meio de recursos do Sistema de Informação Geográfica, especificamente pelo uso do ArcGIS 10.0TM.

Resultados

Os resultados demonstraram, dentre outros, que na microrregião a emigração é maior que a imigração e que o município de Governador Valadares, cidade média da microrregião, caracteriza-se por perdas migratórias dentro da microrregião, da própria UF e nas demais UFs. “A emigração maior que a imigração no município aponta a ineficiência de Governador Valadares enquanto uma cidade polarizadora regional e para uma carência em sua cadeia produtiva local, a qual, desenvolvida, poderia ser responsável tanto pela atração como pela retenção migratória, principalmente em uma escala microrregional”, analisa Cunha.