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Diretora-geral Maria da Glória fala sobre as recentes alterações ocorridas na estrutura organizacional e na equipe gestora do Campus Ouro Preto

publicado: 29/11/2017 09h43, última modificação: 22/01/2018 14h31

Neste mês de novembro, o IFMG – Campus Ouro Preto passou por readequações em sua estrutura organizacional. As diretorias de ensino técnico e superior foram aglutinadas, passando a haver apenas uma Diretoria de Ensino. Houve a criação de uma Gerência de Ensino Superior, em consonância à já existente Gerência de Ensino Técnico. À então Diretoria de Inovação, Pesquisa e Extensão foi agregada a Pós-graduação, numa proposta de aproximá-la ainda mais do campo da pesquisa e da inovação. Também foram realizadas modificações no quadro da equipe gestora.

Confira, a seguir, entrevista com a diretora-geral Maria da Glória dos Santos Laia, que fala sobre as principais alterações ocorridas no período.

- O que levou à unificação das diretorias de Ensino Técnico e Ensino Superior?

As mudanças que propusemos para uma nova configuração da estrutura organizacional do Campus tiveram o objeto de otimizar algumas ações. Nós tínhamos duas diretorias de ensino: uma de ensino superior, DGPG, e outra de ensino técnico, DETEC, o que gerava alguns conflitos no repasse e no atendimento de algumas demandas e na comunicação com a reitoria e outros institutos. Percebemos que algumas solicitações que chegavam para a DETEC eram mais pertinentes à DGPG, e o contrário também acontecia. Quando foi feito o novo Regimento do Instituto, vimos que o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napnee) e a Biblioteca deveriam estar vinculados ao Ensino. Contudo, qual diretoria de ensino responderia por essas unidades?

Nós já vínhamos pensando nisso há algum tempo e tomamos essa decisão para tentar, de alguma forma, agilizar as nossas ações, tendo em vista que o ex-diretor de Ensino Técnico, Rhelman Queiroz, já havia contribuído significativamente em diversas frentes, como a implantação dos colegiados, a regularização de situações de falta de professor e o redimensionamento de áreas que apresentavam discrepância de carga horária. Também tínhamos questões relacionadas ao fato de nossos professores atuarem, ao mesmo tempo, no nível técnico e no superior, e com a unificação das duas diretorias, acreditamos que será possível compatibilizar algumas ações (como a possibilidade de oferta de 20% da carga horária de alguns cursos na modalidade a distância), e favorecer a gestão pedagógica e acadêmica de nosso Campus, bem como o diálogo e a interlocução com os demais campi do IFMG e outros institutos federais. À frente da recém-criada Diretoria de Ensino está o professor Venilson Fonseca, que já era Diretor de Graduação e Pós-graduação.

- Assim como já existe uma Gerência de Ensino Técnico, haverá uma Gerência de Ensino Superior?

Sim. Convidamos o servidor Hudney Alves Faria de Carvalho para assumir a Gerência de Ensino Superior. É uma pessoa muito dinâmica e que fez um trabalho excelente na Diretoria de Inovação, Pesquisa e Extensão com a proposta de cursos de Formação Inicial e Continuada, que repercutiu muito bem na comunidade interna e externa. Por ele também já ter atuado na DGPG, já conhece bastante a dinâmica do ensino superior.

- Que razões levaram a incorporar a pós-graduação à então Diretoria de Inovação, Pesquisa e Extensão?

A DIPE passou a ser Diretoria de Inovação, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação (DIPPE) e continua sendo uma diretoria independente. A nosso ver, a pós-graduação, a inovação e a pesquisa devem estar estreitamente relacionadas, pois se nós estamos nos propondo a verticalizar o ensino, temos que pensar na pós-graduação vinculada a essa vocação dos institutos federais. Nosso objetivo é favorecer o estreitamento da pesquisa com a pós-graduação, pois acreditamos que nosso Campus ainda tem um potencial muito grande a se explorar e a oferecer para a comunidade. É uma outra escola, uma outra realidade. Já se vão dez anos desde a criação dos institutos federais, é hora de fazermos uma reflexão sobre nós, mas também sobre o quadro. Observar o que os outros institutos e campi têm feito para nos parametrizar, sob pena de ficarmos muito presos a um modelo que já não existe mais em relação à educação profissional.

- A Gerência de Planejamento passou por modificações?

Desde que assumimos a Direção, Iraci Soares ocupou o cargo de Gerente de Planejamento, a quem agradecemos pela prestimosa contribuição. Porém, nesse momento em que vivenciamos uma situação de contingenciamento no Instituto, era preciso conferir outra dinâmica a essa gerência e uma agilidade maior a alguns processos e às respostas para nossa comunidade. Isso foi proposto ao professor Sebastião Nepomuceno, que passa a assumir essa Gerência, por sua formação na área de administração de empresas e experiência em administração pública, e por já ter se disposto a contribuir em outras situações[TTF1] [G2] . Muitos são os desafios. Nós sabemos que o gasto do Campus com terceirizados, atualmente, beira quase 65% do nosso orçamento. Isso significa que estamos sacrificando outros setores, então é preciso otimizar os recursos de forma que o funcionamento da instituição não seja inviabilizado, não só em relação aos serviços, mas também, e principalmente, em relação ao aluno. Ele tem que ter sala de aula, professor, material para o laboratório, restaurante, alojamento. São várias as situações que temos que atender, assim como assegurar a permanência do aluno.

- A Gerência de Gestão de Pessoas também?

Sim. Temos alguns desafios a enfrentar, principalmente com relação a novas diretrizes do Ministério do Planejamento e possíveis desdobramentos com as reformas em curso. Convidamos o colega Juliano Gilliard para substituir a Edna Mapa, que contribuiu significativamente para esse setor. São ações pensadas única e exclusivamente nos servidores, nesse momento delicado de incertezas que atravessamos no país.