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Obra do novo restaurante escolar é retomada

por Tatiana Toledo publicado: 19/02/2019 12h39, última modificação: 19/02/2019 12h46

Foi assinada no dia 7 de janeiro a ordem de serviço para a retomada da obra do novo restaurante escolar do Campus Ouro Preto. A empresa vencedora do processo licitatório - ocorrido em novembro de 2018 - deu início às atividades no dia 8 de janeiro. 

Com área total construída de aproximadamente 1.600 m2, o novo espaço fica próximo aos pavilhões Geraldo Nunes e da Gestão da Qualidade e comportará 360 pessoas sentadas. Segundo a nutricionista Jacqueline Coelho Augusto Silva, a capacidade de atendimento do restaurante poderá aumentar, passando de 1200 para 2880 refeições no horário do almoço, que é o de maior movimento.

A ventilação do local - favorecendo o conforto térmico - e um melhor aproveitamento da iluminação natural foram priorizados no projeto. Entre as novidades estão as instalações de quatro câmaras frias (que serão executadas em outra etapa da obra), dois sanitários para os usuários, dois vestiários para funcionários e área de recepção separada da entrada de comensais. “Atualmente há somente uma entrada, impedindo que recebamos mercadoria nos horários em que as refeições são servidas”, explica a nutricionista.

O projeto prevê, ainda, a racionalização do fluxo de produção dos alimentos, minimizando o risco de contaminação, além de instalações mais adequadas para os setores de pré-preparo e preparo, cocção e higienização. Outros aspectos importantes ressaltados por Silva são a disponibilização de um ambiente específico de onde o nutricionista poderá visualizar todo o processo, além de melhor distribuição do espaço e disposição dos setores, de forma a evitar a circulação cruzada e o consequente atraso na produção e no fornecimento das refeições. A aquisição de equipamentos mais modernos – o que deve ocorrer paralelamente ao andamento da obra – contribuirá, igualmente, para aumento da produtividade, reduzindo o tempo de preparo das refeições e de atendimento aos comensais.

Benefícios para toda a comunidade

Um espaço mais confortável, com menos ruído e vista mais agradável, são fatores apontados pela nutricionista como capazes de transformar a experiência dos usuários do novo restaurante, bem como dos funcionários que atuam no local. “Muitos deixam de utilizar o atual restaurante por considerarem-no apertado, o que faz com que não se sintam à vontade. Os alunos dos cursos integrados, que precisam ficar no campus pela manhã e à tarde, terão acesso a um ambiente mais agradável para que possam se alimentar e se recompor. Com a nova estrutura, podemos pensar, futuramente, em atender algumas solicitações dos próprios estudantes, como o fornecimento de café da manhã e o incremento do cardápio com pratos vegetarianos e alimentos integrais, observando, obviamente, nosso limite de custos”.

Para a diretora-geral Maria da Glória dos Santos Laia, o restaurante possui papel importante no tocante à socialização, ao sustento e à permanência dos estudantes no Campus, especialmente daqueles que possuem necessidade de fazer suas refeições na escola por serem provenientes de distritos e outras cidades, ou por receberem auxílio econômico. “Como o aluno é a razão de a escola existir, tudo que se faz para beneficiar a permanência e o conforto dele, de forma a contribuir para um aprendizado de qualidade e mais efetivo, o que também se reflete em suas relações interpessoais, merece a atenção da Instituição”, destaca.

De acordo com o diretor de Relações Empresariais e Comunitárias, Paulo Roberto Borges, resolvidos os pontos relacionados às instalações da nova estrutura, será possível ao Campus avançar em outras questões, como a aquisição de gêneros da agricultura familiar para abastecimento do restaurante. O diretor adianta, também, que simultaneamente à execução da obra, um sistema informatizado para controle de acesso de usuários ao restaurante está sendo desenvolvido pela TI do Campus. A previsão é de que entre funcionamento antes mesmo que as novas instalações sejam inauguradas.

Sobre a obra

O projeto arquitetônico do novo restaurante escolar atende aos requisitos de acessibilidade e prevê a utilização de materiais mais adequados à higienização e à sanitização. O valor do contrato destinado à retomada da obra é de R$1.581.942,25 e estabelece um prazo de seis meses para sua conclusão.

A construção do novo restaurante teve início em julho de 2009 e foi paralisada em 2011. Ficou inativa entre os anos de 2012 e 2018. “É importante destacar que uma obra desse porte implica na adoção de medidas que visem a minimizar os impactos de transição. Apesar de o trabalho que está em andamento ser todo novo, é preciso levar-se em conta o que já estava edificado. Trata-se, portanto, de uma complexidade a mais”, destaca a diretora-geral.

O gerenciamento e a fiscalização da obra estão a cargo dos servidores do próprio Campus (diretores, gerentes, engenheiros e arquiteta), recebendo o apoio da equipe da Diretoria de Projetos e Infraestrutura (DINFRA/Reitoria). Os recursos financeiros foram obtidos por meio de negociação junto ao MEC pelo reitor Kléber Glória e pelo pró-reitor de Administração e Planejamento Leandro Conceição, através da modalidade Termo de Execução Descentralizada (TED).

Você sabia?

O atual restaurante do Campus Ouro Preto, situado abaixo do Ginásio, foi criado pelo Serviço Social da então Escola Técnica Federal de Ouro Preto (Etfop) em 13 de outubro de 1984, com a finalidade de ser uma estrutura provisória que pudesse anteder, àquela época, a demanda de fornecimento de alimentação in loco de estudantes e servidores da Instituição. 

 

Imagens em 3D: Paola de Macedo G. Dias