Você está aqui: Página Inicial > Notícias > Mesa Redonda "Diálogos entre o Ensino de História e a Comunidade Surda": Uma parceria da FAFICH/UFMG com o Letras/Libras IFMG/UFSC.
conteúdo

Notícias

Mesa Redonda "Diálogos entre o Ensino de História e a Comunidade Surda": Uma parceria da FAFICH/UFMG com o Letras/Libras IFMG/UFSC.

por Gabriela Nunes publicado: 05/04/2017 20h18, última modificação: 05/04/2017 20h33

Na noite desta terça-feira, 04/04 foi realizada no Auditório Bicalho na FAFICH – UFMG, a mesa redonda Diálogos entre o Ensino de História e a Comunidade Surda. Convidada pelas professoras Miriam Hermeto e Ana Paula Sampaio Caldeira, a responsável pela organização e mediação da Mesa Redonda foi a Laís Velano, Historiadora, Intérprete de Libras e Graduanda em Letras/Libras Bacharelado no polo do IFMG.

Foram convidados à participar da mesa o professor de História surdo, Cássio Souza, a professora de História de alunos surdos, Bárbara Penido, e a aluna do polo do IFMG, Marina Teles, surda, que relatou a sua experiência com os professores e com a disciplina de História durante toda sua trajetória escolar.

Os debates destacaram a importância da valorização da língua de sinais, de incluir a história das pessoas surdas no currículo da disciplina de História e respeitar as particularidades das pessoas surdas no ensino da disciplina.

O público alvo inicial eram alunos dos 5º e 6º períodos do Curso de História da UFMG, porém, por propor um diálogo com a Comunidade Surda, a divulgação alcançou outros públicos internos e externos à Universidade.

Participaram da equipe de tradução e interpretação do evento, juntamente com a intérprete Adriene Moreira, as alunas Roberta de Macedo Gomes Gomury e Nathália Layla da Silva Souza, além da coordenadora do polo do Letras Libras no IFMG, Débora Goulart.

Ao final do evento, durante os agradecimentos a todos os palestrantes e intérpretes que atuaram de forma voluntária, a professora Miriam Hermeto declarou: “a palavra que talvez consiga expressar o que sinto nesse momento é alegria, diante desse novo mundo que se nos abre, o da cultura surda”.