Campus Santa Luzia é Campus Destaque e tem 3 ganhadores no Prêmio Mérito Extensionista 2022

Resumo do projeto:  O curso foi uma ação de iniciativa do IFNEGRO em apoio à Pró-Reitoria de Ensino do IFMG. A Pró-Reitoria de Ensino publicou o edital 53/2021, com o objetivo de selecionar servidores do IFMG para atuar nas Comissões de Heteroidentificação dos processos seletivos durante o biênio 2021-2023. O trabalho em Comissões de Heteroidentificação em Processos Seletivos para Estudantes e em Concursos Públicos tem sido muito requerido. A formação contribuiu para a produção de uma cultura antirracista em nossa instituição, ampliando o letramento racial de nossa comunidade escolar/acadêmica e, consequentemente, permitindo não apenas acesso, como a permanência para servidores e estudantes negros.

Fala livre do coordenador do projeto: "O grande mérito deste do curso é ele ser realizado com a participação de servidores de diversos campi (ação multicampi) através de docência compartilhada. A partir dessa organização as pautas da “Educação das relações étnico-racias”, “Ações Afirmativas”, “Comissões de Heteroidentificação” e “Educação Antirracista” são tratadas a partir de multiplas perspectivas e muitas trocas com os cursistas."

Resumo do projeto: O Projeto “Ambientes de Inovação do IFMG” busca definir a forma institucional de Gestão da Inovação e geração de propriedade intelectual. O conceito de ambientes de inovação do IFMG propõe a incorporação do modelo de Inovação aberta, ou seja, um modelo de gestão que promove um desenvolvimento disruptivo em organizações, por meio da descentralização da sua mentalidade inovadora e desta forma buscar a inovação a partir da criação de parcerias externas com outras pessoas e organizações. Para isso foi pensado também em dois projetos complementares sob demanda induzida: um foi da criação de espaços propulsores da criatividade, coordenado pela professora Paula Glória, o outro foi da contratação de um projeto de mapeamento dos Arranjos produtivos no entorno do IFMG, sendo este conduzido pelo professor Leandro Aguiar.

Fala livre do coordenador do projeto: "Sempre tive como pensamento a pluralidade e diversidade de pessoas na sua forma mais ampla de pensar e refletir sobre novas soluções como o grande diferencial de se fazer a inovação acontecer, foi essa a centelha para escrita do conceito dos “Ambientes de Inovação”. Agradeço imensamente ao nosso Pro-Reitor Fernando Braga e à equipe do NIT por terem comprado essa ideia, ao atual coordenador do NIT, prof. Norimar Verticchio pela expansão do programa e a professora Paula Glória, que com sua equipe soube traduzir de forma majestosa a identidade do IFMG para criação de um ambiente mais criativo mediante a utilização adequada das cores, luzes e espaços."

Resumo do Projeto: O objetivo do projeto é integrar ações de formação e estratégias de proteção,  divulgação e uso sustentável dos bens culturais envolvendo o Centro Histórico, o quilombo de Pinhões e as edificações tombadas em Santa Luzia - MG. A Equipe do Projeto formada por docentes, técnicos, bolsistas, voluntários e colaboradores da comunidade externa realizou dez webconferências durante o período de pandemia (COVID - 19). Essas conferências tiveram como centro de gravidade o reconhecimento a propósito dos bens culturais de Santa Luzia - MG, com destaque para a Comunidade Quilombola de Pinhões, o Centro Histórico e as edificações tombadas. Neste momento a equipe está executando a segunda fase do projeto com o foco principal no trabalho de edição dessas webconferências. Os referidos materiais estão sendo organizados para alimentar o site do projeto, que foi criado para abrigar um roteiro cultural colaborativo e uma biblioteca virtual também colaborativa. 

Fala livre do coordenador do projeto: "Nosso maior objetivo é proteger a memória e o patrimônio cultural de ameaças constantes produzidas pela especulação imobiliária e pelo processo de ocupação do território. Esses bens culturais podem ser impactados inclusive pelas obras previstas no Projeto do Rodoanel Metropolitano. Para que essa proteção seja efetiva, torna-se necessário criar alternativas que permitam conhecer e democratizar o acesso à cultura luziense, incentivando a criação de marcos legais que possam reconhecer e proteger a memória e os bens culturais da cidade, bem como de suas comunidades tradicionais quilombolas."