Campus Arcos recebe sessão da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos

O Campus Arcos é um dos espaços que recebem a Mostra Difusão da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, promovida pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), em parceria com o Ministério da Cultura (MinC) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). A próxima sessão acontece no dia 10 de junho das 15h30 às 17h, no auditório do campus. A participação é gratuita e aberta à comunidade.

A Mostra Difusão integra a terceira etapa da 14ª edição do evento, que ocorre até 15 de junho de 2025, levando sessões gratuitas a diversas regiões do país. Com o tema “Viver com dignidade é direito humano”, a programação reúne 12 filmes que abordam, por meio do cinema nacional, temáticas sociais e de direitos humanos.

No Campus Arcos, a iniciativa faz parte das ações do projeto de extensão Cineclube Adélia Sampaio, coordenado pelo professor Fabrício Ademar Fernandes, com apoio dos bolsistas Maria Fernanda Oliveira e Arthur Estevão, além de docentes e técnicos administrativos da instituição. Em 2024, o projeto foi premiado no Planeta IFMG, em reconhecimento às práticas que promovem cultura, cidadania e direitos humanos.

O Cineclube também mantém parceria com o projeto Garoto Cidadão, desenvolvido pela empresa CSN, que atende jovens da cidade de Arcos. A ação reforça o papel do cinema como ferramenta educativa, estimulando debates e reflexões sobre temas relevantes para a formação cidadã.

Cada sessão é acompanhada de momentos de debate com convidados, além da distribuição gratuita de pipoca para os participantes. Como incentivo, os estudantes mais engajados nas atividades do Cineclube em 2024 foram premiados com uma visita ao Museu de Ciências Naturais da PUC Minas e uma sessão de cinema.

A programação da Mostra contempla filmes que dialogam com o calendário de inclusão e diversidade do IFMG, promovendo reflexões sobre direitos humanos, igualdade de gênero, combate ao racismo, entre outros temas.

Na abertura da programação, o curta “Sem Asas” trouxe à tona uma reflexão sensível sobre o racismo. Durante a sessão, o professor Fabrício destacou a importância da ação. “A mostra ressalta a importância de darmos protagonismo a histórias de brasileiros que enfrentam, muitas vezes, a marginalização, o preconceito e a falta de espaço onde suas vozes e anseios possam ecoar e causar reflexões na comunidade escolar sobre a sociedade que temos e aquela que queremos”, afirmou.