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Educação do Campo é debatida na Reditec

Mapeamento dos campi na Rede Federal identificou que 33% das unidades têm características agrícolas. ForCampo fechou parceria para capacitação ao público-alvo do INCRA
publicado: 18/09/2018 14h48, última modificação: 20/03/2024 09h39

Na última semana, mais de 1.200 participantes estiveram reunidos na 42ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec 2018) para discutir o papel da Rede Federal na transformação social do país. A Reditec 2018 foi promovida pelo Instituto Federal Fluminense (IFF) em Búzios (RJ), buscando discutir os rumos da educação profissional para os próximos anos.

A programação contou com reuniões dos fóruns dos Dirigentes de Ensino (FDE), Educação do Campo (ForCampo), Desenvolvimento Institucional (FDI), Assessores de Relações Internacionais (Forinter), Planejamento (Forplan), Pró-Reitores de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (Forpog) e Pró-Reitores de Extensão (Forproext), além das palestras, mesa-redondas, apresentações de experiências exitosas, tenda tecnológica e uma intensa programação cultural dos campi.

Coordenando as discussões do Fórum de Educação do Campo (ForCampo), o diretor-geral do Campus São João Evangelista, José Roberto de Paula falou sobre a pesquisa na Rede Federal para identificar os campi que ofertam Educação do Campo e Ensino Agrícola. Segundo José Roberto, 33% das unidades no Brasil possuem características para que sejam consideradas como unidades potencialmente agrícolas. "É preciso destacar que os campi que têm vocação agrícola demandam um orçamento ainda maior, pois normalmente estas unidades estão localizadas em áreas de fazendas produtivas com dimensões de até 900 hectares, em alguns casos. Além disso, os campi agrícola funcionam 24h por dia durante 365 dias por ano. Os gastos com os animais, plantações e com a residência estudantil acabam onerando bastante o orçamento. Por isso, os grupos de trabalho estão trabalhando para definir os critérios que definirão quem se encaixa neste perfil", ressaltou. 

O ForCampo também recebeu a coordenadora geral do Programa Nacional de Educação do Campo e Reforma Agrária (PRONERA), Conceição Coutinho de Melo que apresentou as atividades desenvolvidas pelo PRONERA  em relação à oferta de educação do campo e a aproximação deste Programa junto aos Institutos Federais. Para o coordenador do ForCampo, o próximo passo é buscar uma aproximação entre a  Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e o público do PRONERA que são os assentados da Reforma Agrária. "As ações vão desde a Educação de Jovens e Adultos (EJA) até programas de mestrados. Entendemos que pela capilaridade dos institutos federais pelo Brasil afora, podemos ampliar ainda mais nosso raio de atuação para atender a este público específico", disse ele.

Outra novidade anunciada pelo ForCampo será a realização do I Seminário Nacional de Educação do Campo e Ensino Agrícola na Rede Profissional e Tecnológica que acontecerá no primeiro semestre de 2019, no Instituto Federal de Brasília (IFB), Campus Planaltina. A organização espera um público de 300 participantes no evento.

Gestores mineiros avaliam participação na 42ª Reditec

Participando do Fórum de Desenvolvimento Institucional (FDI), o diretor-geral do Campus Ribeirão das Neves, Charles Diniz, destacou a importância do intercâmbio de ideias entre os gestores da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. “Essas reuniões nos ajudam muito a conhecer e difundir o que está sendo discutido na Rede. Aqui, conseguimos observar as boas práticas que podem nos ajudar no Campus, além de trocar ideias com outros gestores que as vezes enfrentam os mesmos problemas”, disse o diretor.

A comitiva foi formada pelo reitor, Kléber da Glória, pelos pró-reitores de Administração e Planejamento e de Extensão, além da participação nos fóruns pelos diretores de 12 campi do IFMG: Arcos, Bambuí, Betim, Governador Valadares, Ipatinga, Itabirito, Ouro Branco, Ouro Preto, Ponte Nova, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e São João Evangelista.

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