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Professor do Campus Ouro Branco tem patente registrada

A pesquisa desenvolvida pode contribuir no combate a uma das principais pragas desfolhadoras que pode levar a perdas de até 100% em produções agrícolas se não controladas.
publicado: 23/04/2021 17h10, última modificação: 14/03/2024 13h22

O professor Fabrício de Oliveira, do Campus Ouro Branco, teve uma patente registrada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Trata-se de uma tecnologia que utiliza compostos fosforamidatos no combate a uma das principais pragas desfolhadoras das plantas da família das Brassicaceae (hortaliças de importância econômica e para alimentação humana), podendo levar a perdas de até 100% nas produções se não controladas.

A patente é fruto da pesquisa “Fosforamidatos com Atividade Inseticida”, desenvolvida em 2009 durante o mestrado do professor na área de Agroquímica na Universidade Federal de Viçosa (UFV). O trabalho contou com a orientação do professor Luiz Cláudio de Almeida Barbosa e coorientação dos professores Róbson Ricardo Teixeira e Marcelo Coutinho Picanço. 

A partir de agora, o foco dos pesquisadores é a busca por parceiros interessados em avançar ainda mais nas pesquisas e, futuramente, comercializar a tecnologia.

De acordo com Oliveira, “a análise dos pedidos de patente no Brasil é ainda muito lenta, mas a concessão de uma carta patente traz uma motivação muito grande aos pesquisadores, e é um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido”.

A patente teve seu pedido depositado em 2009 e contou com o suporte da Comissão Permanente de Propriedade Intelectual da UFVg. A validade do direito é de 10 anos contados a partir de 23/03/2021, data de concessão da carta patente, observadas as condições legais. Depois desse prazo, a invenção se torna de domínio público.