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IFMG - Campus Santa Luzia promove debate sobre violências sofridas por estudantes

      Como abordar a questão do sofrimento dos alunos? Qual a atuação do IFMG, suas responsabilidades e os seus limites? É com esses questionamentos que o servidor Leonardo Ribeiro Gomes iniciou o encontro promovido no dia 24 de outubro entre o Setor de Planejamento de Ensino, a Seção de Assuntos Estudantis, o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napnee) e os professores do curso técnico integrado em Edificações para tratar sobre violências físicas e psicológicas sofridas por estudantes no contexto educacional e fora dele.

      O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu art. 4º, estabelece que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos inerentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. A lei também estabelece que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão. Foi recorrendo a esses dispositivos legais que o servidor Paulo Lourenço, diretor de Assuntos Estudantis do IFMG, iniciou sua fala a respeito das violências em geral sofridas por estudantes e do papel da instituição como um espaço em que essas questões vêm à tona e que nos afetam diretamente. O diretor explanou que a escola, por ser um espaço no qual o estudante passa boa parte do seu dia, é o lugar onde aparecem casos de violência, mas não necessariamente é o lugar que os provoca. Do encontro, foi encaminhada a necessidade de o campus estabelecer uma política de prevenção e combate ao assédio, definindo fluxos, lugares de escuta, formas de acolhimento e procedimentos gerais. Também foi mencionada a necessidade de realização de outras ações coletivas para fins de conscientização e prevenção.

      O encontro também contou com a participação da servidora Aline Cristina Rocha, do Setor de Políticas Inclusivas do IFMG, que explanou sobre o histórico das políticas de inclusão no Brasil e o papel do IFMG como um espaço de reflexão, de mudança constante, de reconhecimento das diferenças, de promoção de ações solidárias e de democratização do conhecimento. As servidoras do Napnee, do campus Santa Luzia, também tiveram um espaço para apresentação dos seus trabalhos, dos projetos submetidos e aprovados pela equipe e das ações que pretendem implantar na instituição.

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