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Reitoria promove curso de conciliação e mediação de conflitos

Este é o primeiro encontro presencial de ouvidores locais, mediadores da Câmara de Conciliação e Mediação de Conflitos do IFMG.

Durante três dias, 17 servidores dos campi Arcos, Betim, Bambuí, Congonhas, Governador Valadares, Formiga, Piumhi,  Ribeirão das Neves, Reitoria, Ponte Nova, Sabará, Santa Luzia e São João Evangelista estiveram participando presencialmente da última etapa do  curso "Formação em Gestão de Conflitos em Instituições Federais de Ensino". A capacitação encerrou nesta quinta-feira, 13 de abril, e foi promovida pelo gabinete da Reitoria, a Ouvidoria-geral do IFMG e a Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas (CDPES). 

De acordo com o gabinete da Reitoria, a ação está incluída no Plano de Desenvolvimento de Pessoas (PDP) do IFMG e visa favorecer e estimular o diálogo entre as pessoas de forma a melhorar os processos de gestão de conflitos na instituição.

As instrutoras Rogéria Francisca Silva e Adriana Oliveira de Santana, da Universidade Federal de Goiás (UFG) foram as responsáveis por conduzir o curso e as práticas simuladas. Os temas abordados foram: governança corporativa, gestão pública, comunicação não-violenta, aspectos psicossociais relacionados ao conflito, liderança, fatores ambientais relacionados à gestão de conflito, marcadores sociais e interseccionalidades, métodos adequados de solução pacífica de conflitos, ferramentas de mediação de conflitos e práticas simuladas. 

Para Rogéria Silva, a capacitação dos servidores em gestão do conflito se apresenta como uma das formas de prevenção a situações de violência no âmbito da Instituição. “Buscamos mudar a percepção dos servidores e possibilitá-los a enxergar o conflito não como um problema, mas como uma oportunidade. Com isso, temos a oportunidade de melhorar a comunicação, preservar relacionamentos, inovar, melhorar a produtividade e a prestação de serviços e, ainda, restabelecer limites”, ressaltou.

Sobre a capacitação

Com carga horária total de 64 horas, o curso foi dividido em duas etapas: a primeira, estruturada em quatro módulos e dividida em 10 encontros virtuais. Já na segunda etapa, executada de forma presencial, os servidores são instigados a solucionar desafios em cenários reais, por meio da metodologia PBL (Problem-Based Learning  ou, em português, aprendizado baseado em problemas). Esta prática pedagógica foca no estudante, visando desenvolver o protagonismo e, consequentemente, estimular o desenvolvimento do trabalho colaborativo, além de habilidades como pensamento crítico e criatividade na resolução de problemas.

Segundo a ouvidora do IFMG, Marina Contarine, a expectativa é que as práticas aprendidas no curso sejam reverberadas nos campi do IFMG. “Esperamos que os participantes possam disseminar boas práticas e formas pacíficas na resolução de conflitos em seus cotidianos, nos atendimentos da Ouvidoria e nas mediações por meio das Câmaras do IFMG, estimulando uma cultura de paz, de diálogo e de escuta ativa no ambiente acadêmico. Além disso, que outras ações institucionais ocorram de forma articulada na promoção de um ambiente mais saudável”, disse Contarine.

Percepções sobre o curso 

Representando o Campus Congonhas, a servidora Mariana Condé Reis destacou a relevância do curso para o conhecimento de técnicas e ferramentas que auxiliam na escuta e comunicação de qualidade dentro da instituição. “Diante do fato de, a todo momento, a diversidade estar em nosso cotidiano, então hora ou outra essa comunicação pode ser perdida e daí surgir um conflito. E então essa capacitação vem para contribuir com as ações a serem tomadas por nós servidores, como forma a restabelecer e manter um ambiente saudável de convívio entre toda a comunidade. É possível, após as aulas, se fazer  uma avaliação positiva e assertiva a respeito de todo empenho despendido aos participantes do curso e representantes de cada unidade do IFMG”, salientou.

Saber lidar com as diferenças do cotidiano foi um dos  pontos ressaltados pela servidora Valdinéia Rose Morais. “As técnicas aprendidas têm potencial para aprimorar o fluxo de resoluções de conflitos na instituição, reduzindo a quantidade de processos e ajudando a desenvolver a cultura de paz. Enfim, o esforço para tornar a cultura de paz uma realidade dentro do IFMG pode ser um grande diferencial não só para o status da instituição, mas para a formação de seus alunos”, afirmou.

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