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Pesquisadora do IFMG publica manual para prevenção da Febre Maculosa

Cartilha foi produzida no Campus Bambuí em parceria com a Escola de Veterinária da UFMG
publicado: 27/11/2023 14h01, última modificação: 06/03/2024 15h34

• Que espécies de carrapatos transmitem febre maculosa aos humanos?
• Como diferenciá-las de outros carrapatos e que animais elas costumam parasitar?
• Qual a maneira correta para removê-los da pele?
• Quais os primeiros sintomas da febre maculosa e qual o tratamento adequado?

As respostas a essas e várias outras dúvidas sobre a febre maculosa estão no Manual de identificação de carrapatos e prevenção da febre maculosa brasileira, publicado em outubro. Produzido no Campus Bambuí, em parceria com a Escola de Veterinária da UFMG, a proposta é que o documento seja um material didático instrucional de saúde pública e zoonoses. 

Dados do Ministério da Saúde mostram que entre os anos de  2007 e 2022, foram confirmados 2.880 casos da doença no Brasil, dos quais 931 (33%)  evoluíram para óbito. Em 2023, até o mês de julho,  foram confirmados 60 casos de febre maculosa em todo território nacional, com 11 mortes.  A doença é notificada em todo o país, sendo as regiões Sudeste e Sul as responsáveis por mais de 80% dos casos. “O manual se apresenta com informações técnicas adequadas e possui atividades que auxiliam o leitor na fixação do conteúdo, de modo lúdico, que estimula o aprendizado”, explicou a professora Simone Moreira, que coordenou o projeto. 

Foi da própria docente a iniciativa de produzir o manual, cuja idealização ocorreu durante um projeto de pesquisa para identificar carrapatos encontrados nas capivaras do Campus, como prevenção para a febre maculosa. “Atuo na área de saúde única com ênfase nas doenças transmitidas por vetores e os surtos recentes de febre maculosa no estado revelaram uma lacuna de conhecimento da sociedade acerca do tema, necessitando de investimentos para uma maior promoção da saúde, visando colaborar para o controle”, revelou Simone.  O documento tem 55 páginas e levou 11 meses para ser concluído.

Atuando como docente no Campus Bambuí desde 2017, Simone Moreira ministra aulas no curso técnico em Biotecnologia, nos bacharelados em Medicina Veterinária e Zootecnia, e também no mestrado profissional em Sustentabilidade e Tecnologia Ambiental. Participaram do projeto três estudantes do curso de Medicina Veterinária da unidade, além da professora Júlia Angélica da Silveira, da UFMG,  que é doutora em Parasitologia.

 Clique aqui para acessar o manual