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Campus Santa Luzia em fase final de implantação do projeto de sinalização interna acessível

Projeto de sinalização interna que inclui informações em braile passou por projeto piloto em 2020 e, agora, está sendo implantado nos campi do Instituto.

Indicações sobre a localização de ambientes, identificação de salas, orientações de trânsito interno, atenção à acessibilidade para as pessoas com mobilidade reduzida e para deficientes visuais. Essas são algumas das características da nova sinalização interna que está em implantação nos campi do IFMG. Iniciado em 2020, o projeto passou por licitação e, ao longo deste ano de 2021, está sendo estendido aos campi.

A proposta, conduzida em parceria pela Pró-Reitoria de Administração e Planejamento (Proap) e pela Diretoria de Comunicação (DCOM), demandou meses de planejamento e estudos por uma equipe multissetorial. O resultado desses estudos, somado ao levantamento das demandas das unidades, levou a um manual de sinalização capaz de atender a todo o IFMG, contribuindo para fixar a imagem institucional e melhorar rotinas internas. "Essa ação institucional é um grande passo para melhorarmos a acessibilidade em todos os sentidos dentro do IFMG, pois configura uma comunicação inclusiva, que visa melhorar o acesso, os fluxos e o entendimento do espaço por todos os usuários e comunidade externa, inclusive por quem visitará os nossos campi pela primeira vez", explica a assessora de Administração e Planejamento, Isabela Stiegert.

Acessível e abrangente

"Trata-se de um projeto de caráter abrangente, entendendo a comunicação como uma ferramenta multissensorial, capaz de tornar os espaços mais acessíveis e práticos para toda comunidade."

Servidores especializados em Arquitetura, Engenharia, além de integrantes do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napnee) prestaram sua contribuição. “A parceria com esses profissionais foi essencial e possibilitou um projeto de caráter abrangente, entendendo a comunicação como uma ferramenta multissensorial, capaz de tornar os espaços mais acessíveis e práticos para toda comunidade”, pondera o diagramador Kendson Alves, responsável pelo desenvolvimento das artes do projeto. "O trabalho colaborativo e intersetorial está se mostrando essencial para nós que estamos envolvidos na ação, pois o diálogo com os campi nos faz aprofundar cada vez mais nas dinâmicas de cada um e como cada unidade dialoga com a rede na questão da acessibilidade", concorda Isabela.

Kendson Alves conta que o principal desafio foi organizar e pensar as relações entre os espaços físicos dos campi e seus usuários, incluídos alunos, servidores e visitantes. "Foram realizados estudos de métodos, materiais mais adequados, processos de fabricação e demais componentes que envolvem a comunicação visual”, lembra. 

A fim de otimizar o serviço de instalação, as unidades do IFMG foram divididas em regiões para execução do projeto. Atualmente, foram concluídos ou estão em fase final de ajustes os campi BetimRibeirão das NevesSabará Santa Luzia, na Região Metropolitana. Os trabalhos já tiveram início, também, na segunda região a ser atendida, que inclui as unidades de CongonhasOuro BrancoOuro Preto Ponte Nova. A sequência do projeto inclui as regiões Centro-Oeste e Leste / Vale do Aço.

Nos campi

Wemerton Luis Evangelista, diretor do Campus Santa Luzia, afirma que, além de todo o aspecto visual, que irá permitir uma localização mais fácil dos espaços, a implantação da sinalização representa um importante avanço para o campus no aspecto da acessibilidade, considerando a abrangência da instalação. “Tenho certeza que ainda temos muito que buscar no que diz respeito ao desenvolvimento de ações e recursos voltados para adequação do campus às necessidades da nossa comunidade e público externo, mas acredito que a finalização desse projeto de sinalização no Campus de Santa Luzia já signifique um grande avanço nesse sentido”.

A unidade Santa Luzia está em fase final de implantação e o diretor destaca a importância da acessibilidade que a sinalização proporciona. “Vai muito além da questão de melhoria de infraestrutura, uma vez que reforça a atenção e consolida a busca da instituição pelo tratamento igualitário a todos que transitam pelas suas dependências”, avalia. 

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