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Diálogos reforça que ainda é preciso falar de Hiroshima

publicado: 30/05/2019 08h54, última modificação: 30/05/2019 11h35

No dia 22 de maio de 2019, ocorreu o 3° encontro de 2019 do Projeto Diálogos em parceria com o Cine IFMG, projeto coordenado pelo professor de Física Valcimar Andrade. No auditório do IFMG – Campus Governador Valadares, foi apresentado e discutido o documentário “Hiroshima: O dia seguinte”, de Pamela Caragol Wells.

O debate contou com a presença de alunos e professores da Escola Estadual Professora Maria Teixeira da Fonseca, do município de Tarumirim/MG, e também do Instituto. O início da discussão se deu com as falas do professor Valcimar Andrade e da professora Joelma Nascimento, que incitaram questionamentos a respeito da 2° Guerra Mundial e da Guerra Fria, voltando-se a aspectos relacionados ao uso da tecnologia nuclear em forças bélicas e a sua possível aplicabilidade no Brasil.

Localizada no Japão, Hiroshima é uma cidade portuária de médio porte que, no dia 6 de agosto de 1945, tornou-se a primeira cidade a ser atingida por uma bomba nuclear. O artefato bélico foi produzido e lançado pelos Estados Unidos, que lutavam contra o Japão durante a 2ª Guerra Mundial.

Os cientistas que produziram o projétil, apelidado de "Little Boy", não tinham total noção das reais dimensões que ele poderia atingir. Por fim, resolveram se aproveitar da situação e testar a nova arma na cidade, apesar de esta ser constituída, majoritariamente, por civis. Os efeitos foram catastróficos: cerca de 80.000 pessoas morreram instantaneamente e, até o final daquele ano, mais cerca de 140 mil pessoas vieram a óbito, sem contar as que ficaram feridas e com sequelas.

Foi inevitável não se sentir tocado durante a exibição do documentário e no decorrer da discussão. Após muito debate e participação de vários estudantes, tanto do Instituto quanto da Escola Maria Teixeira da Fonseca, o encontro foi concluído com a exibição da música “Rosa de Hiroshima”, performada pelo cantor Ney Matogrosso e com um lanche para confraternização dos presentes.

Em breve, mais informações sobre o quarto encontro, que ocorrerá em junho e terá a parceria do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI/IFMG-GV). Venham dialogar conosco!

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O texto acima foi escrito pelos estudantes Maicon Arcanjo da Silva, Maria Eduarda Martins Fernandes e Steffany Oliveira de Vasconcelos, alunos do 3º ano do curso Técnico Integrado em Segurança do Trabalho (TST) e colaboradores oficiais do Projeto Diálogos em 2019. Edição jornalística: Fernanda Melo