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Servidor lança livro sobre acusações de feitiçaria contra mulheres negras nas Minas Gerais colonial
O servidor Giulliano Gloria de Sousa, Técnico em Assuntos Educacionais do IFMG - Campus Governador Valadares, e o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI/IFMG-GV) promovem no dia 11/07, às 19h30, no auditório do Campus, o lançamento do livro Tidas e havidas por feiticeiras”: mulheres pretas e mestiças acusadas de feitiçaria nas Minas Gerais colonial (Fino Traço, 2025).
A programação do evento contará com apresentação musical, leitura de trechos da obra, autógrafos e prosa & petiscos.
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A obra é resultado da pesquisa de doutorado de Sousa, realizada no Programa de Pós-Graduação em História (PPGHIS) da UFOP, e buscou investigar a relação entre as mulheres pretas e mestiças e as variadas práticas e rituais mágico-religiosos a elas atribuídas, sendo perseguidas pela Inquisição e as instituições eclesiásticas nas Minas Gerais colonial.
Giulliano buscou compreender a importância dos conhecimentos, práticas e ritos considerados sobrenaturais, e geralmente associados ao universo da feitiçaria, para a experiência das agentes negras sob as diversas formas de cativeiro e liberdade. A maior parte das acusações de feitiçaria recaiu sobre as mulheres negras, o que aponta a construção de um imaginário profundamente misógino e racista, calcado em determinadas definições de gênero, raça, escravismo e religião. Mas o livro também revela a apropriação concreta de determinadas práticas e rituais pelas acusadas como um importante mecanismo de sobrevivência econômica, poder e mobilidade social.
A publicação contou com o financiamento da CAPES e o apoio do PPGHIS/UFOP e o Núcleo de Pesquisas Império e Lugares no Brasil.
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Para mais informações entrar em contato pelo e-mail neabi.gv@ifmg.edu.br ou pelo telefone (33) 98436-6868.
